Roberto Carlos
ZungaRoberto Carlos nasceu no dia 19 de abril de 1941 na cidade de Cachoeira de Itapemirim, no Espírito Santo. Incentivado pela mãe, Laura Moreira Braga, começou a cantar aos 9 anos no programa de rádio de Jair Teixeira. Na primeira vez em que se apresentou, cantou o bolero Amor y más amor, de Fernando Borel. Apelidado de Zunga, estudou em colégio de freiras. Mais tarde, na Jovem Guarda, ganhou de presente de sua segunda professora do Cristo Rei, irmã Fausta, o medalhão que usou durante anos.
Jovem guarda
Na primavera de 1965, o trio formado por Roberto, Erasmo e Wanderléa estreou o programa musical Jovem Guarda, gravado nos estúdios da Record. De programa de TV, virou movimento musical e teve nos três apresentadores e na canção Quero Que Vá Tudo pro Inferno seus maiores representantes. O programa ficou no ar até 1969.
No cinema, sem dublê
No auge da Jovem Guarda, o cantor lançou seu primeiro filme, Roberto Carlos em ritmo de aventura (1967). Nas filmagens, Roberto dispensou dublês nas cenas de ação. Em 1970, o longa Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-rosa reuniu os amigos Erasmo e Wanderléa no elenco. Na trilha sonora, Não Vou Ficar e As Curvas da Estrada de Santos . No ano seguinte, o rei viveu um piloto de corrida no filme A 300km por hora . Apesar de não cantar em cena, a trilha sonora foi assinada por ele.
Dupla com Tremendão
Para ensaiar a canção Hound Dog para o grupo The Sputnicks, seu primeiro grupo, Roberto precisava da letra. Um amigo lembrou que Erasmo colecionava Elvis Presley. Bastou, foi amizade à primeira vista. Um dos primeiros sucessos da dupla, Parei na Contramão, foi gravado em 1963. Em 1964, vieram É Proibido Fumar, Broto do Jacaré e Louco Não Estou Mais. De lá pra cá, a dupla escreveu hinos como Todos Estão Surdos, Sua Estupidez, Além do Horizonte, Lady Laura e Café da Manhã, entre outras.
Myrian Rios
Sempre romântico, escreveu em 1985 a canção A Atriz para Myrian Rios, sua esposa na época. (Chego em casa| Encontro apenas seu perfume| Alimento certo| nutritivo pro ciúme| Um bilhete escrito com batom me diz assim: "Entre um take e outro eu telefono pense em mim"| Refrão: Vejam só vocês que foi que eu fiz| Fui me apaixonar por uma atriz).
As eleitas do rei
De todo repertório, Detalhes e Eu te Amo Tanto , escrita para Maria Rita, são as duas músicas preferidas do rei.
Toc
O rei sofre de transtorno obsessivo-compulsivo desde o início dos anos 80. No começo, pensava que eram só manias. Foi o filho, Dudu Braga, que suspeitou da doença. Apenas em 2004, quando leu uma reportagem sobre o transtorno, com os detalhes contados por Luciana Vendramini, a ficha de Roberto caiu. Impressionado com as semelhanças, entrou em contato com a atriz e iniciou o mesmo tratamento que ela. Hoje, o rei está diferente. Voltou a cantar músicas que haviam saído de seu repertório, está mais alegre e comunicativo. Mas continua sendo bom evitar o marron e o roxo em seu figurino.
Geladinho
Roberto Carlos tem algumas preferências. Algumas mais, outras menos excêntricas. A mais comum é gostar de sorvete como sobremesa.
Maria Rita
Maria Rita foi a única mulher com quem Roberto Carlos subiu ao altar. Os dois se conheceram em 1992, e após quatro anos, o cantor realizou o desejo de sua namorada, casar na igreja. O casamento aconteceu em segredo no dia 15 de abril de 1996. Maria Rita faleceu três anos depois, em 1999. Enquanto estiveram juntos, ela adotou as superstições dele e foi sua companheira em todos os momentos. Para ela, escreveu Eu te Amo Tanto, em 1998 (Olha, eu te amo tanto e você sabe| sou capaz de tudo, se preciso| só pra ver brilhar nesse seu rosto| a alegria de um sorriso).
Cae e o rei
Mesmo exilado, Caetano compôs Como Dois e Dois para o rei. Após uma visita a Caetano em Londres, Roberto escreveu uma homenagem ao baiano, Debaixo dos Caracóis de Seus Cabelos (Debaixo dos caracóis dos seus cabelos| Uma história pra contar| De um mundo tão distante). Em comemoração aos 50 anos da bossa nova, neste ano, os dois subiram juntos ao palco para cantar as canções de Tom Jobim.
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