Priscila Fantin já foi protagonista de novela das oito (“Esperança”, em 2002) e viverá a vilã de “Tempos modernos”, a próxima das sete. Mesmo com todo sucesso, almejado por muitas que entram na profissão, a atriz já pensou em jogar tudo para o alto. As crises, confessa ela, foram inúmeras desde que ela estreou em “Malhação”:
— Cheguei a questionar a todo o momento se iria seguir a carreira de atriz. Todos os anos passo por essa crise. Pensei várias vezes em desistir da TV. Foi sempre muito sofrido para mim, não queria ser o centro das atenções.
Com o apoio da família, Priscila sempre seguiu adiante. Até Mario Lúcio Vaz, então diretor geral da Globo, precisou entrar em campo numa das crises da atriz.
— Ele me convenceu a ficar numa das primeiras vezes que me deu vontade de ir embora. E graças a minha mãe, estou aqui de pé — lembra a atriz.
Quando terminou “Sete pecados”, há dois anos, Priscila viveu um tempo em Paris e voltou renovada. Há oito meses, faz terapia. Há seis, namora um biólogo. Amanhã, estreia “A marca do Zorro” no teatro. Uma próxima crise com a carreira não está descartada. A jovem atriz de 26 anos, no entanto, reconhece que vive uma nova fase:
— Tive tempo para respirar e repensar. Estou com muita vontade, muita sede para trabalhar. Abri um espaço de terapias alternativas em Belo Horizonte, minha cidade, e a nova personagem, Nara, era o que eu almejava nesse momento da vida.
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