Didi Mocó Sonrisal Colesterol Novalgino Mufumbo completa 50 anos em 2010. E para abrir as homenagens, que continuam ao longo do ano, ao atrapalhado personagem criado por Renato Aragão, amanhã, será exibido o especial “A princesa e o vagabundo”.
— Tenho responsabilidade com duas gerações ou mais. Se tivesse feito algo errado nesses 50 anos, os pais, hoje, sairiam fora. Mas esses pais a quem eu agradei induzem os filhos a me assistirem — diz Renato, prestes a completar 75 anos no dia 13.
A história do especial de fim de ano, gravado em abril — antes da série “Acampamento de férias” —, começa com a invasão do reino de Landinóvia pelas tropas de Napoleão Bonaparte. Na confusão, a princesa Lili, ainda um bebê, perde-se e é acolhida pelo vagabundo Didi (Renato). Já crescida, a menina, vivida por Lívian Aragão, descobre sua verdadeira origem e tenta retomar o que é seu com a ajuda de outros revolucionários.
Considerado pelo diretor Jayme Monjardim um especial “com o nível da Disney”, a trama tem um personagem de animação em 3D criado para aumentar o ar de fantasia.
— Temos um ratinho chamado Voltaire, que foi uma ousadia. Queríamos algo real, senão ficaria desenho animado dentro da história — conta Renato, sobre a pós-produção do especial que durou seis meses.
Príncipe valente
No ar como o médico Ricardo, em “Viver a vida”, Max Fercondini emprestou seu “jeito príncipe” — louro, alto e de olhos azuis — para o personagem, o revolucionário Michel Landino, que conta com a ajuda da prima Leia (Monique Alfradique) para devolver o poder à família real.
— Tenho uma amiga que diz que tenho jeito de príncipe, mas não sou tão valente como o personagem — admite Max.
A valentia a que o ator se refere é devido às várias cenas de lutas com espadas. Até Maria Fernanda Cândido, que viverá a rainha Valentina — e estará no ar na próxima semana como a Lourdes, da minissérie “Dalva e Herivelto”—, teve que se virar como pôde:
— Tive meu pequeno momento de lutar com a espada e digo que foi uma delícia!
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