A campainha toca, Helena abre a porta e lá, parado, com um buquezinho de flores na mão, está Bruno. Flagrada em roupas de faxina, em plena arrumação geral, Helena fica um pouco sem graça. Mas Bruno não liga e ainda se oferece para ajudar, isto é – se ela o convidar para entrar!
Terminado o jantar, Ellen os deixa sozinhos. Bruno suspira de felicidade: “Nem acredito que estamos aqui, nós dois, livres!”. Helena o corrige. Livres eles estão, mas ela, pelo menos, está um tanto zonza ainda: “Continuo tensa, precisando de um tempo para me livrar de certos pensamentos”. A separação ainda é muito recente. Dói.
Bruno entende, mas pede que ela entenda a ansiedade dele. Helena confessa que, pra ela, também está difícil segurar: “Hoje, na produtora, quase não aguentei”. Bruno se aproxima e, provocante, faz pergunta maliciosa: “E agora, está dando pra aguentar?”.
Já sem fôlego, os dois se separam e aí ouvem palmas vindas de algum lugar da casa. É Ellen, que não resiste a um comentário: “Uma cena assim, um beijo dessa magnitude, não dá para não olhar”.
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