Com a morte misteriosa de Norma (Gloria Pires) em “Insesnato coração”, vários personagens aparecem em atitude suspeita: Eunice (Deborah Evelyn), Ismael (Juliano Cazarré), Fabíola (Roberta Rodrigues), Tia Neném (Ana Lucia Torre) e, claro, o próprio Léo (Gabriel Braga Nunes). Todos estão sumidos na hora do crime.
Motivos eles têm para acabar com a viúva: Norma descobre o caso de Eunice e a chantageia; demite Ismael, que jura retaliação; e tem descoberta por Fabíola sua ligação com a morte de Milton (José de Abreu). Sem motivo aparente, Neném está fora de casa na hora do crime. E Léo pode ter voltado e executado Norma antes de fugir.
Para não haver ninguém em seu encalço, o vilão forja a própria morte: faz parecer que teve um acidente de avião. É tudo bem engendrado. Léo faz uma aula de paraquedismo e compra um paraquedas. Depois, aluga um monomotor para levá-lo a Florianópolis.
Durante o voo, o vilão crava uma faca no pescoço do piloto, que morre. Léo estabiliza o avião, corrige a rota em direção ao mar e aciona o rádio: “Socorro! Eu sou o passageiro, o piloto passou mal, acho que teve um infarto, o avião vai...”. O vilão se cala, coloca o paraquedas que está na mochila e salta da aeronave, que se espatifa no mar. O golpista desce num descampado, tira o equipamento e o incendeia. “Pronto, morri”, diz ele para si mesmo, com ar vitorioso.
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