domingo, 23 de agosto de 2009

Confira momentos do show do Criança Esperança 2009

Festa celebra diversidade cultural do Brasil

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No show de sábado da 24ª edição do Criança Esperança, que reuniu cerca de sete mil pessoas na Arena do Rio, atores, cantores e jornalistas mostraram a importância da diversidade cultural na formação do povo brasileiro. Conduzido por Angélica e Luciano Huck – que ficaram posicionados em uma ilha suspensa -, o espetáculo foi aberto pela Orquestra Sinfônica Brasileira de Jovens, ao som de “Trenzinho caipira”, de Heitor Villa-Lobos. O anfitrião Renato Aragão chegou logo depois, a bordo de uma locomotiva que passeou várias vezes pelo palco giratório de 1.500 metros quadrados. Ele foi acompanhado por uma trupe que, como um coro grego, acompanhou todas as atrações da noite. Em uma reportagem gravada no Espaço Criança Esperança no Cantagalo, no Rio de Janeiro, Pedro Bial lembrou que educação e paz são fundamentais para melhorar o futuro das crianças.

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Milton Nascimento foi o primeiro artista a se apresentar, cantando “Maria solidária”. Os jornalistas Renata Vasconcellos e Tadeu Schmidt abriram os pedidos de doação para a campanha, que em 24 anos de existência arrecadou cerca de R$ 200 milhões, beneficiando cinco mil projetos e quatro milhões de crianças e jovens brasileiros.

Um dos diferenciais do show de 2009, dirigido por Wolf Maya, foi mostrar de perto o trabalho das instituições atendidas pelo Criança Esperança. Lázaro Ramos esteve na Bahia; Regina Casé, no Rio de Janeiro; Dalton Vigh, no Amazonas; Fábio Assunção, em São Paulo; e Vladimir Brichta, em Pernambuco.

Junior encerrou o primeiro bloco apresentando “All you need is love”, acompanhado de integrantes de NX Zero e Fresno, e dos cantores Dan Torres e Érika Martins, entre outros. Sandy abriu o segundo bloco com “Canção da bailarina”, de Chico Buarque, e dividiu o palco com Ana Botafogo. “Fiquei muito emocionada ao interpretar esta música de Chico Buarque, e meu figurino é lindo, lúdico, uma bailarina estilizada”, disse ela.

Pelé também participou da festa ao lado de Bebeto e Cafu, que conversaram com os atores Henri Castelli, Claudia Rodrigues e Eri Johnson no palco. Eles lembraram momentos de vitórias da Seleção Brasileira e falaram da importância de apoiar projetos sociais. A atriz Susana Vieira apresentou uma reportagem sobre inclusão social protagonizada por crianças com deficiência. Depois foi a vez da apresentação de Ana Carolina, seguida por uma matéria em que William Bonner frisou que estimular a educação é um dos objetivos do Criança Esperança. A dupla Victor e Léo cantou “Borboletas” e “Deus e eu no sertão”, tema da novela “Paraíso”, fechando o segundo bloco do show.

Juliana Paes brilhou no início do terceiro bloco, quando dançou, caracterizada de Maya, ao som da música-tema de “Caminho das Índias”. A atriz apareceu no palco em cima de um elefante cenográfico em tamanho real, e foi acompanhada por bailarinos. Depois que parte do elenco do humorístico “Zorra Total”, como Paulo Silvino, Katiúscia Canoro, Leandro Hassum e Fabiana Karla, subiu ao palco, Zezé di Camargo e Luciano se apresentaram com crianças do Instituto Nacional de Educação dos Surdos. Tony Ramos e Stênio Garcia recitaram, respectivamente, os poemas “Porquinho da Índia”, de Manuel Bandeira, e “Meus oito anos”, de Casimiro de Abreu. Fátima Bernardes apresentou uma reportagem sobre os problemas da saúde pública, e o grupo Calcinha Preta fechou o bloco com o sucesso “Você não vale nada mas eu gosto de você”.

No início do quarto bloco, houve apresentações de Roberta Sá e Maria Rita, além de reportagem de Zeca Camargo sobre desigualdade social. O Cirque du Soleil protagonizou o número “Chinesinhas e o diábolo”, e Diogo Nogueira fechou o bloco com “Malandro é malandro, mané é mané”.

No quinto e último bloco da festa, o Grupo de Percussão do Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista apresentou, com o balé de Ivaldo Bertazzo, a obra “Toronubá”, de Dimitri Cervo. Cláudia Leitte interpretou músicas de Gonzaguinha. Em seguida, Patrícia Poeta apresentou uma matéria sobre trabalho infantil. Arlindo Cruz, ao lado de Hélio de la Peña e Mu Chebabi, interpretou uma versão feita para o Criança Esperança do “Samba da Globalização”. Renato Aragão fechou o show chamando ao palco a Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem e o coral da Rede Globo, que cantou novamente “Trenzinho caipira”.

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