domingo, 18 de abril de 2010

'Escrito nas estrelas': Nathalia Dill e Humberto Martins formam casal

A história de Viviane (Nathalia Dill), a mocinha de “Escrito nas estrelas”, novela das seis que estreia nesta segunda-feira na Globo, lembra um dos contos de fadas mais populares, o de “Cinderela”. Se no início as duas são injustiçadas pela vida, no decorrer das páginas (ou capítulos) encontram ajuda e conseguem dar a volta por cima. Na trama de Elizabeth Jin, o príncipe, Daniel (Jayme Matarazzo), morre logo no primeiro capítulo. Mas a princesa não ficará sem um amor. Ela ganhará um rei! Vai acabar se envolvendo com Ricardo (Humberto Martins), pai de Daniel.

Mas é preciso modernizar um pouco esse reinado para que a história se ambiente em 2010. Se nos livros temos um pai que convoca as moças da cidade para escolher uma para o príncipe, na telinha temos um pai que decide escolher a mulher ideal para gerar seu neto. Para completar, a trama aborda também outro tema que sempre gera assunto: a espiritualidade. Vem polêmica por aí!

— Depois de ler um artigo sobre reprodução humana, me perguntei como seria uma mulher gerar com o sêmen de um homem já falecido e quais seriam as implicações de um ato desses na esfera espiritual. A espiritualidade é um bom pano de fundo para uma história de amor — explica Elizabeth Jin.

Viviane surge de forma inesperada na vida de Daniel, um estudante de medicina, e de Ricardo, o dono de uma clínica de reprodução assistida. Pai e filho se amam, mas divergem nas opiniões. Em um encontro breve com Daniel, Viviane sente afinidade com o rapaz e conta que é fugitiva da polícia por causa de um crime cometido por seu pai. O estudante promete protegê-la dali em diante. Mas os dois sofrem um acidente de carro, fatal para Daniel.

Abalado com a morte do filho, Ricardo se isola na casa de Petrópolis até que Breno (Paulo Vilela), o melhor amigo de Daniel, conta que o estudante deixou seu sêmen congelado por causa de um trabalho da faculdade. Isso faz com que o médico retome sua vida. Ele quer encontrar a mulher ideal para gerar o neto, através de inseminação artificial. Querendo saber como foram os últimos momentos de vida do filho, Ricardo acompanha a recuperação de Viviane e incumbe seu secretário Gilmar (Alexandre Nero) de cuidar da moça. Mas ele descobre que a menina está foragida e a ameaça: se ela não colaborar, a entrega à polícia. Sua intenção é dar um golpe no patrão, a usando para gerar o filho de Daniel. Sabendo que Viviane não tem dinheiro, Ricardo, que sente uma estranha sensação de que já a conhecia, a chama para trabalhar em sua casa. Daniel aparece para Viviane em seus sonhos e Ricardo se descobre apaixonado por ela.
Como em todo romance, os protagonistas encontrarão um belo time de vilões no caminho. Mas a autora garante que eles não deixarão as histórias pesadas. Gilmar, por exemplo, pode até cair nas graças do povo.
— Os meus vilões têm um toque de humor. O vilão de um modo geral é uma figura muito atraente porque realiza fantasias nossas pouco confessáveis. E ele está fazendo brilhantemente! — adianta Elizabeth.

Uma dupla que vai realizar maldades, mas com grandes chances de conquistar fãs, é a formada por Débora Falabella e Zéze Polessa, que interpretam Sofia e Beatriz, mãe e filha na história.

— As duas fazem o mal, mas acabam sendo engraçadas. Beatriz vai tentar se passar pela mulher ideal que o tio procura. Elas querem se dar bem e vão armar situações para isso — explica Débora.

Como não consegue se desapegar de sua vida antiga, Daniel, que assiste a tudo, tenta se comunicar com seu pai. Mas a única pessoa que pode ouvi-lo é Madame Gilda (Jandira Martini), que por coincidência é conhecida de Viviane.

Desde o incidente com a polícia, elas perderam o contato, mas a vidente, que soube das acusações pelos jornais, acredita em sua inocência. A trama central dessa novela certamente vai dividir opiniões. Viviane deve ficar com Ricardo, mesmo gerando um filho de Daniel?

— Será um embate entre o amor impossível, por isso mesmo idealizado, e o amor realizável, carnal, com tudo que ele traz de alegria e de mágoas e incertezas — explica Elizabeth Jin.

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