quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Depois de documentário, Wilson Simonal renasce com livro, CDs e DVD

Divulgação

No início da década de 70, a música de Wilson Simonal caía no ostracismo depois da polêmica que ligou o nome do até então Rei do Suingue ao regime militar — ele foi tachado de informante do governo. Em junho de 2000, já esquecido, o cantor morreu, vítima do alcoolismo. Nove anos se passaram, e Simonal volta em CDs, DVD e livro, mostrando-se tão vivo quanto em meados da década de 60, quando aparecia no palco e entoava “Meu limão, meu limoeiro”, “Sá Marina” e tantos outros sucessos.

— Essa capacidade regenerativa, porém meio tardia, da música do Simonal diz muito sobre o talento dele — opina o casseta Cláudio Manoel, um dos responsáveis pela retomada.

O Seu Creysson do “Casseta & Planeta, urgente!” é diretor do documentário “Simonal — Ninguém sabe o duro que dei”, ao lado de Micael Langer e Calvito Leal, que estreou em maio nos cinemas. De lá para cá, são vários produtos que levam o nome do cantor: o livro “Nem vem que não tem — A vida e o veneno de Wilson Simonal”, a caixa “Wilson Simonal na Odeon (1961/1971)”, com CDs e uma pequena biografia, e o CD e DVD “O baile do Simonal”, gravado no Vivo Rio em agosto.

— Muito legal ter dado um passo em direção a esse revival. A gente conseguiu criar um impacto, fazer um barulho. E quando digo “a gente”, eu me refiro também ao Simonal — diz Claudio.

Fenômeno
Para Ricardo Alexandre, autor da biografia “Nem vem que não tem”, a redescoberta começou na época da morte de Simonal, mas tomou força mesmo em 2009, graças ao documentário. “O grande negócio do filme é que ele mostra o Simonal em cima do palco, é um choque vê-lo cantando”.

CD e DVD ao vivo
Vários artistas participam do “Baile do Simonal”. Marcelo D2, por exemplo, canta “Nem vem que não tem”. Já Frejat interpreta “Vesti azul”.

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